domingo, 12 de maio de 2013

Claro que ela ainda não tem um namorado, mas não se importa com isso. Algumas vezes, muito ocasionalmente, digamos às quatro da tarde de um domingo chuvoso, Emma se sente em pânico e quase não consegue respirar com a solidão. Uma ou duas vezes se surpreende tirando o telefone do gancho para verificar se está funcionando. Às vezes pensa como seria bom ser despertada por um telefonema no meio da noite: ‘Pegue um táxi agora mesmo’ ou ‘preciso encontrar com você, nós precisamos conversar’. Mas na maior parte do tempo se sente como uma personagem de um romance de Muriel Spark — independente, aficionada por livros e secretamente romântica.
— Um Dia

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