Por Eduardo Grotmann
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Textos não precisam ser formais e ter palavras que nem o dicionário entende. Textos simples, frágeis, leves não requerem pontuação certa, vírgulas, exclamações. Desabafos não precisam de gramática. O que eles precisam realmente é de sinceridade. Detalhes de uma ferida em aberto. Às vezes, só às vezes, tudo o que um texto requer é vericidade, espontaneidade; se bem que todos os textos poderiam ter - nem que seja uma fração - de verdade. O que é importante é ter guardado na estrutura das suas linhas o maior valor: palavras de um coração verdadeiro. Grafia, as pessoas podem corrigir. Vírgulas podem ser adicionadas, cortadas. Exclamações e interrogações podem ser substituídas. A verdade, no entanto, ou tem-se ou não. Não há meio termo, não há meia verdade. Não deixe para mais tarde o que sua voz pode dizer agora. Tudo o que você disser nunca sairá no mesmo tom. Tudo o que você vier a escrever, carregará a essência momentânea da sua alma e de seus pensamentos; carregará a verdade do momento, no momento.
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