domingo, 10 de fevereiro de 2013


Desde pequena que mantenho uma relação de fantasia com a solidão. Tenho medo do escuro, mas prefiro ficar sozinha a compartilhar momentos que não me inspiram em nada. Ontem, durante os quarenta minutos que estive às escuras, silenciosa dentro daquele apartamento, mais uma vez a minha imaginação perdeu o freio e criou histórias, diálogos e situações onde a realidade alternava com a ficção. Tenho ido tão longe em pensamento, Lopes. Só quando a luz voltou é que consegui voltar também.

— Martha Medeiros.

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