sábado, 19 de julho de 2014

dissimulada

Eu digo, menino, que não vou mais escrever sobre infinitos e sobre essa delícia absurda que é sentir, mas eu já sinto, ele já pulsa em minhas veias e borboletas bailam em meu estômago em um tom calmo, afável fazendo das minhas entranhas coletânea.
E ainda digo que não serei mais da graça fácil e gostosa, mas em imediato, eu contemplo sobre minha face as curvas das tuas mãos moldando meu sorriso - em mente - com teu; e isso, menino, me traduz que vale à pena todo sentir, todo infinito sacolejando em minhas artérias e colorindo meus olhos em cores de amar, em gosto de amor.
 Carol Souza

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