sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Abre mão de mim, amor.

Porque eu já cansei de me procurar, pois não me acho em nada, não me sinto em nada. Talvez eu seja como aquela morte que escandaliza os olhos dos meninos de Hitler. Não existo.  Abre mão de mim, porque eu desisti de procurar o lugar que me cabe no mundo, porque o mundo me tosse e eu me soergo mesmo assim. Porque eu choro demasiadamente quando penso no amanhã e me chamam de fraco. - mas o que é ser fraco? é chorar, ou sustentar o pesar das crises nas costas?

Desiste de mim, amor. Desiste.

Victor; esqualido.

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