sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Previa que minha vida se desenrolaria num interminável trecho de nada, por isso passei a maior parte de minha infância em Tinos debatendo-me, sentindo-me um substituto de mim mesmo, um procurador, como se minha vida real estivesse em outro lugar, esperando para me unir, algum dia, com esse eu menor e mais oco. Eu me sentia um náufrago. Um exilado em minha própria terra.
O Silêncio Das Montanhas

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