segunda-feira, 10 de setembro de 2012

“Não precisei esperar que me matem, eu me matei… Me matei, sem sangue, sem cordas, sem capsulas, sem nada que fizesse o físico ter um fim. Me matei na literatura, nos amores e nas pessoas. Me matei, porque descobri que para morrer só precisa estar vivo e no meu caso, viver significa morrer um pouquinho de cada vez. Não precisei de um gatilho sendo puxado na minha garganta, de uma lâmina sendo deslizada no meu pulso ou do quinto andar de um prédio saltar. Só precisei viver e deixar o tempo, as pessoas que vão e vem, que ficam e destroem, me matarem.”
— Lucas Rodrigues

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