sábado, 8 de setembro de 2012

A menina mais conhecida como metamorfose ambulante
Hora explode de felicidade, hora desaba de tristeza, há quem a chame de bipolar. Aparenta ser fria como neve, mas queima por dentro. Usa como escudo essa frieza, se isola do mundo e guardo tudo pra si mesma. Morre de medo de sofrer e por isso se fechou a sete cadeados e jogou fora a chaves, Tem receio que consigam abri-lá, foge sempre que se sente ameaçada. Amar é suicídio pra ela. Ah como era doce e corajosa, mas as decepções vieram e transformaram toda doçura em amargura e toda coragem em uma insegurança terrível. Orgulho ao nível máximo, sensível e teimosa na mesma intensidade. Um pouquinho melancólica e exagerada. Se ama, ama muito, se entrega mais que o recomendável pra não machucar-se depois. Solitária mas tem um medo tremendo de mais solidão. Se sente a excluída e sempre tem essa sensação se exclui ainda mais. Odeia se explicar, tenta sarar suas dores sozinha. Não se expõe, confia porém pensa que contar ou não dará no mesmo. Cansou de ser abandonada. Na flor da idade e já está toda despedaçada. Deixou cair algumas partes dela por aí, outras foram arrancadas por todos esses que a deixaram. Pensa todo dia em recompor-se, mas pra isso acontecer ela precisa de novos pedaços. De vez em quando sai perambulando procurando-os. Nem motivação e forças pra continuar a procura ela tem. Se enxerga como uma fraca inútil, amor próprio ela desconhece. Pensa que tudo que aconteceu de ruim foi por culpa dela mesma. Nega, mas ainda ama todos aqueles que se foram. Usa muito a pergunta ” e se?” por isso acaba se torturando e tirando conclusões tortas. Chorar em público, jamais! Ninguém nunca viu uma lágrima cair daqueles olhos assustados e sem brilho. Tem um sorriso encantador, e ele é sua maior máscara. Sorri o dia todo, aparenta ser feliz. Mas se observarem bem seus olhos perceberam quanta dor e amargura ela carrega. Meia tola, com todo esse gelo acaba magoando quem á ama e se importa verdadeiramente. Ama mas não diz, quer abraçar mas cruza os braços. Não demonstra um terço do que sente, chora de saudades mas não procura. Se mostra indiferente, perde muita gente. Parece insensível, mas sabe que é uma manteiga derretida. É uma linda, mas nem gosta de se olhar no espelho, se sente feia. Tem a música como um refúgio, e choro como limpeza da alma. Sente-se mais a vontade com livros, um cobertor e sua fiel xícara de café quente. Viaja nos livro e é até melhor, só assim ela para de afundar-se em pensamentos nada construtivos. Pensar tem sido perigoso demais. Ás vezes acaba esquecendo da sua máscara de força e mostra que é bobinha como toda garota, tem seus momentos de ser ela mesma sem fingimento algum. Ama a primavera, e o açúcar gasta tudo oque puder com fragrâncias florais e chocolates. Apaixonada por mpb e música romântica, chora horrores com letras e melodias melancólicas. Ao mesmo tempo é viciada em rap. Assim é ela, parece até estranha. Toda errada e ao mesmo tempo certinha demais. Contraditória, é esse o adjetivo que mais se encaixa á ela. E mesmo com todos esses defeitos, atos, características e qualidades é indecifrável.Ninguém consegue descrevê-la. Nem ela mesma.


— Confusa como equações matemáticas. Precisa com urgência de um matemático experiente. Clara Matos (revivend-o)

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