sábado, 31 de dezembro de 2011


"Se você soubesse o estado que estou agora, zumbia, pegando detalhes seus por aqui e doendo tanto que nem sei mais por onde começar. Eu não aguento mais começar. Queria tanto continuar. Me perdoe pelos meus mil anos à frente dos nossos segundos e pela saudade melancólica que eu sinto o tempo todo. Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é você, me amar. Eu sou agora uma simples sanfona de esperança. Enfim, cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se ama, se permance, se constrói. Eu tentei com todas as forças amar e ser amada por você e agora sofro com todas as forças pelo buraco que ficou entre o travesseiro e o meu coração. E ficar me perguntando de novo para quem mesmo eu tenho que ser porque só tem graça ser para alguém. E que se foda o amor próprio. Você me disse e me olhou de formas terriveis mas o que sobrou colado em cada parte do dia e de mim é a maneira como você sorri que nem criança e como eu gosto de você por isso e por tudo e mesmo quando é ruim e sempre quando é incrivel e ainda muito e por um bom tempo. Vai começar a chover e eu posso chorar. A vontade continua igual. O amor continua aqui. Mas infelizmente falta você. Só falta você lembrar de tudo isso e acreditar de novo. Acreditar e simplesmente aceitar. Como era. Como foi. Como é. Como era pra ser. Como sempre será. "

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