sábado, 8 de novembro de 2014

“Eu era louca, explodia e falava frases imensas sem pausas para respirar quando tudo doía. Eu gritava, chorava e fazia da terra o inferno. Depois, tirava os sapatos, encostava a cabeça no sofá e ficava em silêncio por uma semana. O que eu quero dizer é que, se as pessoas fossem corpos celestes, eu seria uma supernova. Uma estrela, que de dor e caos, explodia. E ia brilhando, cegando, tão quente e intensa quanto uma galáxia. Tudo isso para depois morrer invisível e quietinha: “Finjam que não estou aqui - porque, se parar para pensar, não estou mesmo”.”
— Rio-doce

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