quarta-feira, 28 de agosto de 2013

❝Fiz do meu caos um amontoado de estrelas. O meu sentimento eu pus no papel. A minha dor sarou com o tempo. Da minha vida, eu escrevi contos. E das pessoas, levei as palavras. As minhas filosofias, eu guardei pra mim. E o meu amor, depois de altos e baixos e abismos, acabou virando poesia. Usei minhas cores para colorir teus olhos cinzas de ilusão. E as minhas flores guardei em um pequeno jardim no fim do mundo. Esta alma que vos fala, dos ferimentos e das partidas, ousou criar rimas. Porque a vida passa, meu caro, mas o importante é sempre o que fica.
— Arcádico

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