quarta-feira, 16 de março de 2011

A sua lembrança me dói tanto, eu canto pra ver se espanto esse mal. Mas só sei dizer um verso banal, falar em você, cantar sobre você, é sempre igual. Sobrou desse nosso desencontro um conto de amor sem ponto final. Retrato sem cor jogado aos meus pés e saudades fúteis, saudades frágeis. Meros papéis. Se ainda tem saudades e sofre como eu ou tudo já passou, já tem um novo amor, já me esqueceu. Por que me descobriu no abandono? Com que tortura me arrancou um beijo ? Por que me incendiou de desejo quando eu estava bem ? Com que mentira abriu meu segredo ? De que romance antigo me roubou ? Com que raio de luz me iluminou
Quando eu estava bem ? Por que não me deixou adormecida
E me indicou o mar com que navio e me deixasse só ?Por que desceu ao meu porão sombrio ? Com que direito me ensinou a vida?
 quando eu estava bem sozinha ? antes de você aparecer eu estava melhor, bem melhor. Não sofria, não me preocupava com você, não perdia o meu dia pensando em você, eu era livre desse negocio chamado amor.

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