Mas sabe, ela foi dizendo, eu não quero ser a projeção de ninguém. Eu não quero ser a interpretação abstrata realizada de ninguém, porque já fui isso, eu já estive lá. Eu não quero nenhuma esperança depositada nos meus ombros nem nenhuma vida cheia de expectativas exigindo de mim uma imagem proporcionada pelos seus próprios sonhos. Porque não sou nada disso, John, não sou. Nunca vou ser. Sou apenas eu, uma pessoa trivial com gostos e pensamentos e desejos triviais. Uma pessoa. Alguém. Praticamente ninguém. E eu quero alguém que continue me amando mesmo depois de ver tudo isso.
um desejo, coligir
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