Pra você,
quis mais que ser alguém,
não sendo alguém a mais,
na sua lista de outrora.
Desisti a tempo de ver,
você no chão desabar,
implorando a qualquer um,
que te ouvisse reclamar.
Do futuro que chegou, e
você sem reparar,
não percebeu que já morreu,
e só existe por capricho,
de um destino que era meu.
Ainda te ouço gritar,
esperando redenção,
do mundo que te ensinou
a ser só, sem compaixão.
Pra você eu quis ser muito,
mais além do que podia,
ainda bem que hesitei,
já, talvez, prevendo o dia,
em que te olharia nos olhos,
e sem pudor, perguntaria:
Onde, agora, está o amor,
que você tanto recebia?
Mateus F.
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