“Olha, eu sei o que é guardar tudo pra si mesmo.
A gente entra em casa calado, passa pela sala e abre um enorme sorriso, depois vai pro quarto, tira a roupa e entra no banheiro com o peito pesado de saudade, a gente abre o chuveiro e as lágrimas escorrem na mesma frequência. Em seguida, saímos do banheiro, vestimos uma roupa, e sentamos no sofá fingindo que nada aconteceu. E ninguém percebe. Nunca. E dói muito por dentro. Mas ninguém se importa, questiona, ou entende.”
— Ingrid.
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