“Algumas vezes, muito ocasionalmente, digamos às quatro horas da tarde de um domingo chuvoso, Emma se sente em pânico e quase não consegue respirar com a solidão. Uma ou duas vezes se surpreende tirando o telefone do gancho para verificar se está funcionando. Às vezes pensa como seria bom ser despertada por um telefonema no meio da noite: “Pegue um táxi agora mesmo”, ou “preciso encontrar com você, nós precisamos conversar”. Mas na maior parte do tempo se sente como uma personagem de um romance de Muriel Spark — independente, aficionada por livros, inteligente e secretamente romântica.”
— Trecho do livro “Um dia”, de David Nicholls
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