quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Eu não sei o que escrever, não sei o que dizer e nem o que sentir. E você, você está perdendo tempo. Está perdendo tempo porque não tem algo melhor pra fazer, ou então só te restava ler esse conjunto de palavras soltas que apareceu na mesma hora em que você iria se deitar. Eu não sei quem é você, não sei o que faz e nem sei o que você sente. Não quero saber seu prato predileto ou se você prefere gatos em vez de cães. Eu não vou pedir seu endereço e nem o número do seu telefone, e eu tenho certeza que você também não daria. Eu ainda não entendi porque você está lendo isso. Pra ser mais direto, não sei porque você está me lendo. Isso não é um manual de instruções da minha vida, mas bem que poderia ser. Eu sei, você está curioso e também não está entendendo o real significado dessa junção de frases e orações cheias de erros gramaticais. Você também está se perguntando o porquê de estar lendo esse texto, o porquê de continuar se interessando por ele e o outro porquê de estar perdendo tempo com ele. E desses porquês eu não te dou resposta alguma, porque ainda existem milhões de outros pela frente. Eu também não vou te passar informação alguma sobre minha vida, minhas estatísticas e minhas táticas. Eu odeio me apaixonar, mas isso não vem ao caso. Eu detesto pessoas, detesto leitores e escritores. Principalmente os escritores, porque a maioria deles sempre tem uma resposta pra tudo. Detesto os leitores, porque eles sabem o meu ponto fraco, e detesto pessoas porque elas formam a sociedade. Eu, particularmente, detesto você. Detesto a minha pessoa e detesto todos os outros. Detesto essa perda de tempo, esse texto fútil e totalmente o contrário de avassalador. E você, é um otário qualquer. É um otário por estar se perguntando o tempo todo qual o seu objetivo na sua vida, qual o motivo de viver e porque convive com certas pessoas. E novamente eu digo que isso tudo é uma total perda de tempo. Aliás, tudo é uma perda de tempo. Viver é uma perda de tempo, porque você bem que poderia morrer pra não ocupar espaço nesse mundo podre e nojento. E eu sinto que há algo muito errado agora, sabe por quê? Porque você tá acompanhando esse textinho até agora, significa que você realmente não é ninguém. Mas é um ninguém suficientemente bom pra terminar um texto qualquer e não ficar se lamentando de sua vida barata e hipócrita. E eu te agradeço por perder tempo comigo, afinal, todos morreremos mesmo. E nem faremos falta e nem história, e eu lhe garanto, meu caro amigo. Espero que você esqueça de todos os meus pontos fracos descobertos nos textos anteriores. Porque pela leitura fútil, você consegue destruir uma vida que já foi destruída há muito tempo atrás. Agora vai arrumar alguém que te dê valor, vou descansar. Cansei dessa babaquice, cansei de mim, cansei de tudo. Adeus.”
— Gabriel Malaquias

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