quinta-feira, 31 de maio de 2012
"Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"
-Augusto dos Anjos
"Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!"
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!"
- Raimundo Correa.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
São 5 horas da manhã e já não é mais novidade eu não dormir de novo. A verdade é que a saudade vem, me tira o sono e me pede seu corpo. [...] No coração, no peito bate acelerado pedindo socorro, tá desesperado. Amor eu sinto sua falta aqui do meu lado. Me diz onde você está, vem que tá na hora da gente voltar. Confesso que tenho medo, onde estão os seus segredos pra eu desvendar? Se eu pudesse te olhar, daria mil motivos pra acreditar que ainda te amo...
-Henrique e Diego
-Henrique e Diego
terça-feira, 29 de maio de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
E eu acho que já está mais do que na hora das coisas mudarem. De tudo mudar de rumo, de direção. Que existe uma vida lá fora e que não se deve viver sem querer encarar a realidade. Não se pode criar expectativas mais. Planos, sonhos,de que adianta tudo isso se ninguém liga mesmo ? Pra que dar importância ao que é na verdade só detalhe ? Sonhar faz um bem enorme, mas ao acordar, a ferida que fica é três vezes maior que o conforto do sonho. Deveríamos parar de sonhar, de criar expectativas e falsas esperanças para nos machucar menos. Mas como seria uma vida sem sonhos ? E quem consegue viver sem um pouco de imaginação ? Um pouco de "e se.." ?
-Talissa Santos.
-Talissa Santos.
"Eu preciso urgentemente de arranjar algo novo. Alguma coisa nova, uma distração nova. Alguma coisa pra fazer, algo que não seja ficar aqui parada, pensando no que aconteceu e até mesmo naquilo que poderia ter acontecido… Algo que não envolva pensar em você. Ou em nós. Ou em “eu e você”. Acho que acabei me perdendo em meio à pensamentos, e entre as dúvidas e incertezas… Acabei me perdendo entre a realidade e o que era inventado pela minha cabeça. E às vezes, esse é o problema de ter uma imaginação fértil demais; é não saber mais distinguir aquele pontinho de realidade. Acho que as palavras não me servem se não de consolo, ou de fuga. Porque aqui, no escuro do quarto, ouvindo uma boa música, você já não é de tão importância assim. Não agora, não aqui."
--Distrações…
--Distrações…
sexta-feira, 25 de maio de 2012
“Saudades, já nem sei se é a palavra certa pra usar”. Sinceramente eu não sei mais de nada. Falo que não to amando que to estou por cima, mas é ele me dar um oi que eu me derreto. É ele dar um elogio, pra pronto eu começar a me iludir mais e mais. Eu tento me afastar, mas não da certo por que por mais que eu diga que não quero que não amo mais, eu morro de saudades de tudo que éramos. Isso que é ruim, admitir que eu preciso de você pra estar completa, mesmo que seja como amiga. Quanto ao todo resto eu sinto a mesma coisa, as amizades que um dia disseram ser verdadeiras mesmo que não fossem, passei momentos bons ao lado de cada um e isso me faz falta. Realmente faz muita falta. Essas nostalgias que me atormentam frequentemente que insistem em não me deixar, me lembram sim coisas boas, momentos incríveis ao lado de quem eu amo, ou amei, idiotices, boas risadas coisas que marcaram e que marcam a vida de qualquer um. Só que me lembram coisas ruins, coisas que eu me arrependi de ter feito, coisas que eu falei sem pensar, coisas que hoje poderiam ser diferentes. Eu poderia ter mudado o meu futuro, mais não dei um passo para realizá-lo. Às vezes me sinto culpada por isso tudo. Mais sei lá, o que eu posso fazer? Lamento-me todos os dias por algumas coisas que eu fiz e por atitudes que deixei de fazer por causa do medo. Eu era muito feliz, as pessoas chegavam a ter inveja de mim. Mais hoje em dia, me vejo para baixo. Não sou mais aquela. Depois que você se foi, a saudade tomou conta de tudo. Percebi que você ainda estava ao meu lado, mais não éramos mais um casal e sim um casal de amigos, ou melhor, de colegas. Decepcionei-me bastante, pois eu pensei que você fosse fazer de tudo para sermos felizes. Mais você simplesmente, me deixou ir. Não pensou nem um pouco quando eu chorei na sua frente. De verdade você me magoou como nenhuma outra pessoa fez. Hoje ainda choro por não ter você aqui perto de mim. Tento disfarça com um sorrisinho mais nunca dá. Você sabe que eu ainda te amo, mais pelo visto a sua nova desculpa é que nós agora somos só amigos. Eu tento reerguer minha cabeça mais pra falar a verdade eu não consigo. Quando eu tento te esquecer, vem à saudade e as lembranças o que mais fez chorar e querer você de volta ainda mais.Espero que um dia você perceba o quanto te dei valor e o quanto você era especial para mim. Quero ver-lhe correndo para os meus braços, de onde você nunca deveria ter saído […]
—playground-do-amor feat r-eagir.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
“E naquela noite eu abracei meu travesseiro desejando que fosse você, apertei ele forte na esperança de escutar um ”não me aperta amor, dói” e não ouvi nada. Ficava me revirando na cama, pensando em você, imaginando como seria quando eu te encontrasse, ficava criando cenas em minha cabeça. Ficava a imaginar como seria o seu abraço, os seus beijos, o seu cheiro, o seu toque… fechava os olhos e imaginava que você estivesse ali, deitado comigo, me abraçando e fazendo carinho no meu cabelo. Abri o olhos e me vi sozinha, sem ninguém ao meu lado, somente o vazio e a escuridão daquela madrugada.”
— Jéss.
— Jéss.
“E tudo tomou um rumo diferente, diferente do que eu queria, diferente do que eu imaginava por sinal […] Nossas vidas tomaram caminhos extremamente opostos um do outro, e não seguimos juntos, nossas mãos se soltaram e cada um seguiu seu caminho, nós afastamos e não há volta. Caminhamos tempo demais separados um do outro. É como um adesivo velho arrancado de um caderno, mesmo que passe cola, ele não será como antes … Torço para que nos encontremos em qualquer encruzilhada da vida. Dói olhar para o lado e ver que não te tenho mais comigo, para ser sincera dói saber que não tenho mais você pra me fazer sorrir, não tenho mais você pra me cuidar e dizer que me ama mesmo depois de brigas idiotas, dói apenas saber que não existe mais o “nós”, é, isso mesmo, ele acabou e não sei como será daqui pra frente […] Hoje vejo que todas as reticências que tentamos colocar em nossa história hoje assim como a gente se separaram e se transformaram em um ponto final. Falando em finais, nunca me dei bem com eles, seja finais de filmes, de livros ou de qualquer outra coisa, acho que é daí que vem minha mania de querer sair prolongando tudo por ai, mania ridícula que por todas as vezes aumenta as minhas dores […] Mais sei que sempre serás meu de alguma forma, sempre vou carregar um pedaço de você comigo, sempre vou chorar ao me lembrar de ti, sempre vou pedir a Deus para que cuide de ti, sempre vou te amar, sempre implorarei, mesmo em silêncio para que voltes para minha vida, pois eu meu coração estarás para sempre.”
— Daniela
— Daniela
"Por uma fração mínima de segundos, meus olhos se fecharam. E ainda assim, senti você ali. Seus braços á minha volta, o cheiro do teu hálito, tua respiração que a pouco estava tão ofegante, agora tranquila, teus dedos fazendo aquele carinho tão gostoso… Abrir os olhos novamente é como acordar para um outro sonho, mais real, mas que parece esses que a gente só encontra nos contos de fadas. É como ver em cada traço teu, toda a história que mal começamos. É nesses momentos, quando o coração custa a desacelerar, que a gente percebe o quanto caminha vazio. Toda aquela trajetória usufruída se torna inútil diante das novas rotas que eu vejo quando você sorri pra mim. O mundo inteiro pára, meu corpo estremece. São as respostas hipotéticas de uma mente fértil e de um coração frágil que mal consegue se controlar. E perdida nesses devaneios, eu tenho vontade de te falar tanta coisa. Dizer que tudo aquilo que sonhei fez morada em você, que eu não quero mais esperar novamente, que eu não quero perder nenhum sorriso teu. Existe uma ponte, um elo que mantem esse nó solidamente firme, mesmo quando tentam desatar. E quem construiu? O acaso, o tempo, o amor? Bem, não se sabe. Nossos enigmas ninguém se atreve a desvendar."
—Sonhar é bem melhor com você do meu lado, Gabriela L.
—Sonhar é bem melhor com você do meu lado, Gabriela L.
domingo, 20 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
"Como vai você? Eu preciso saber da sua vida. Peça a alguém pra me contar sobre o seu dia, anoiteceu e eu preciso só saber: como vai você? Que já modificou a minha vida, razão de minha paz já esquecida, nem sei se gosto mais de mim ou de você… Vem, que a sede de te amar me faz melhor. Eu quero amanhecer ao seu redor, preciso tanto me fazer feliz. Vem, que o tempo pode afastar nós dois, não deixe tanta vida pra depois. Eu só preciso saber: como vai você?"
-Roberto Carlos, Como vai você?
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
E assim como ela havia acordado todos os dias, ela acordou com um peso enorme na alma. Uma angústia a dominava por dentro. Não sabia o que fazer. Estava perdida em seus sentimentos e perdida num vazio sem fim. Cansada seria a palavra certa para defini-la. Cansada de sofrer. Cansada de pessoas falsas. Cansada de pessoas hipócritas. Cansada de pessoas que não vêem nada além do próprio nariz. Cansada dessa gente fútil. Cansada das pessoas. É julgada por onde passa. Nada a anima mais. Cansada de nunca ser boa o suficiente. Derrama lágrimas todas as noites. Sempre se sente culpada. E mesmo estando rodeada de pessoas, sempre se sente sozinha. Ninguém consegue entendê-la. Talvez ninguém nunca tenha passado por tudo que ela já passou. Vive em um tédio profundo. Não queria ver televisão, pois as pessoas de lá eram todas perfeitas, e tudo que passara naquele maldito objeto fazia-a refletir sobre seus conceitos. Afinal, a mídia sempre impôs que aquelas pessoas que apareciam na televisão, são julgadas certas na sociedade. Fazendo ela, se sentir um lixo. Não queria ficar na internet, porque era tomada pelas redes sociais da pessoa que ama, e também porque as pessoas eram aquilo que não são. Não queria sair de casa para não ter que olhar na cara de certas pessoas, e também estava cansada de sorrir sem estar feliz. Quer somente ficar no seu quarto. No seu refugio. Tudo lhe causa medo. Desconfia de cada palavra dita pelas pessoas. Não sabe ao certo em quem confiar. Mete os pés pelas mãos. Vive do jeito que dá. E nessa manhã ela chorou. Chorou porque não sabia o que iria ser do seu futuro. Não sabia a solução de seus problemas. Chorou na esperança da dor ir embora junto com suas lágrimas. Se arrepende de ter feito tanta coisa. Mas, também se arrepende de não ter feito nada. Não quer seguir nenhum rotulo. Quer viver espontaneamente. Seguir a vida como bem entender, sem ouvir o que vão dizer. Mas não consegue. Há muita pressão em cima de todos os seus atos. Parece que todos prestam atenção em sua vida. Tudo que ela faz, os outros insistem em querer mudar. Se faz, reclamam, se não faz, julgam. E em meio a tanta confusão dentro de si, ela se levanta, limpa toda sua maquiagem borrada. Sai pela porta da frente, enfrenta o vento, sendo forte. Porque apesar de tudo que já sofreu, ela acredita que há amor de verdade. Amor de amizade verdadeira, amor entre um casal, apenas amor. E agora ela procura desesperadamente por isso, antes que sua vida acabe, antes de ser tarde demais. Na esperança de um dia ser realmente feliz. Ela só quer viver sem ser magoada.
-Talissa Santos.
-Talissa Santos.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
“Todos os dias luto contra mim mesma, tentando te esquecer. Tentando esquecer-me de todos os momentos que não passaram apenas de saudades aqui dentro do meu peito. Momentos que me fazem ficar triste, momentos que vivem atormentando a minha rotina vazia. A saudade não passa, ela aumenta. Aumenta cada vez que me lembro da tua voz, do teu cheiro, dos teus cafunés em meu cabelo. Das palavras doces que você dizia. Do seu jeito meio sem jeito. De quando você ria das minhas piadas sem graça, só pra não me deixar chateada. De quando você me pegava no colo e me colocava pra dormir, de quando meu corpo frio encostava no teu corpo quente, causando um choque térmico. E apesar dos defeitos, nós nos completamos. Nossas mãos se encaixa perfeitamente, teu gosto musical combina comigo. Saudades das tardes de domingo, em que deitávamos no chão da sala e ficávamos escutandoJames Blunt. Cada detalhe seu me fez te amar, cada sorriso seu, me deixa feliz. Teu jeitinho sempre me encantou. Eu amava o teu modo de cuidar de mim. Apenas o fato de te ter ao meu lado me fazia sentir a pessoa mais feliz do mundo. Lhe confesso que não está sendo fácil ter que me acostumar com sua ausência, tu deixastes um buraco enorme em minha vida, em meu coração […] Eu estou perdida por ai desde quando você se decidiu partir levando junto o meu coração e minha felicidade. Confesso-lhe que torço todos os dias para que isso seja apenas um sonho ruim e que logo eu acorde e te tenha ao meu lado novamente, mas a casa ias que passa a saudade aumenta e eu dou de cara com a triste e dura realidade. Confesso-lhe que também não sei como será daqui pra frente, não sei como te tirar de meus pensamentos e de minha vida. Creio que irei lhe esperar voltar pelo resto de minha vida.”
quinta-feira, 10 de maio de 2012
De Junior Araujo - CL69 para todos que sentem falta de um alguém.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.Talvez sempre tenham sido e sempre serão.Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos. E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos.Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá.
— Diário de uma paixão
— Diário de uma paixão
“Uma menina feliz, de sorriso fácil, sabia exatamente oque queria. Sonhadora, era capaz de qualquer coisa para torna seus sonhos reais. Não precisava de fortes maquiagens ou roupas vulgares para se sentir uma mulher. Sabia que um cérebro servia mais do que um belo par de seios siliconados. Sempre bem realista. Sabia seus limites, e sabia os limites dos outros. Sempre cabeça erguida, mas esquivada. Mas também não deixava ninguém lhe atingir. Sabia acabar com alguém, com um simples sorriso. Costumava não ligar para a opinião alheia. Não ligava também para o julgamento de falsos ou de invejosos. Esperta, era a melhor aluna de toda a a classe, talvez até a melhor aluna de toda a escola. Nunca tirou uma nota vermelha, sabia tudo em matemática, geografia, história, português e etc. Poderia ser considerada uma nerd. Mas ela não precisava passar horas estudando pra conseguir tirar boas notas. Mas sabe, havia uma matéria da qual ela vivia repetindo de ano. A matéria chamada ‘amor’. Amor para ela não era tão simples assim. O amor na verdade nunca é simples para quem já o sentiu. Ela evitava saber mais sobre esse assunto, por que o pouco que já tinha conhecido havia lhe ferido bastante. Mas ela nunca demonstrou. Sempre forte, forte como um escudo. Forte pra quem a olhava. Sim, apenas pra quem olhava. Porque por trás de toda essa força existe uma menina tão frágil quanto o vidro, até mais frágil. Existe uma menina ferida, ferida por culpa desse amor. E ainda tem quem diga que esse amor é bom. Não entrava na sua cabeça de nenhum jeito que o amor algum dia poderia ter feito alguém feliz. Ela sabia que felicidade era completamente diferente do amor que tinha sentido. Pelo menos pra ela. Ela via e revia esse assunto, o assunto amor. A procura de entender pelo menos oque uma pessoa sente quando esta amando, quando esta apaixonada. Ela ia atrás de respostas. Ela queria entender porque as pessoas dependem tanto desse amor, se ele já fez tantos sofrerem. Pra ela essas pessoas gostavam de praticar o masoquismo. Pra ela o masoquismo significa amor, o amor significa masoquismo. E assim vai[…]”
escritoradeboteco e apenasozinha
terça-feira, 8 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
"Carta para uma menina supostamente “feia”.
Dói, né? Eu sei que dói… Ver todas aquelas meninas com corpo e cabelos perfeitos, chamando a atenção de todos ao redor, enquanto caminham oferecidamente. O rosto coberto por quilos e mais quilos de maquiagem - será que ninguém vê? As unhas impecáveis, enquanto as suas estão quebradas. Eu sei como é. Olhar-se no espelho e não querer acreditar no que vê. Achar defeitos em cada centímetro de seu corpo. Ver seus cabelos armados, suas olheiras ressaltadas, sua pele manchada e seu corpo sedentário, e querer desaparecer. Também sei como é se sentir inútil, desprezada, tola e incompreendida. Eu sei, eu sei. Dói. Mas sabe de uma coisa? Você, no seu pior dia, é muito melhor do que todas aquelas garotas manequins, juntas. Pois você é única. Você é uma combinação exclusiva de DNA. Uma combinação exclusiva de naturalidade, força, solidariedade e sinceridade. Sabe o quanto exige ser você mesma? É infinitamente mais fácil adequar-se ao padrão da sociedade, ser mais um boneco; pois não é necessário fazer decisão alguma. As palavras, já estão programadas, as ações estão estabelecidas. Mas aquelas meninas perfeitas, já não sabem mais quem são; com sorrisos falsos e palavras artificiais. Tudo o que você precisa ser, está aí dentro. Chama-se beleza interior. E se você não for você, então quem você será?"
Dói, né? Eu sei que dói… Ver todas aquelas meninas com corpo e cabelos perfeitos, chamando a atenção de todos ao redor, enquanto caminham oferecidamente. O rosto coberto por quilos e mais quilos de maquiagem - será que ninguém vê? As unhas impecáveis, enquanto as suas estão quebradas. Eu sei como é. Olhar-se no espelho e não querer acreditar no que vê. Achar defeitos em cada centímetro de seu corpo. Ver seus cabelos armados, suas olheiras ressaltadas, sua pele manchada e seu corpo sedentário, e querer desaparecer. Também sei como é se sentir inútil, desprezada, tola e incompreendida. Eu sei, eu sei. Dói. Mas sabe de uma coisa? Você, no seu pior dia, é muito melhor do que todas aquelas garotas manequins, juntas. Pois você é única. Você é uma combinação exclusiva de DNA. Uma combinação exclusiva de naturalidade, força, solidariedade e sinceridade. Sabe o quanto exige ser você mesma? É infinitamente mais fácil adequar-se ao padrão da sociedade, ser mais um boneco; pois não é necessário fazer decisão alguma. As palavras, já estão programadas, as ações estão estabelecidas. Mas aquelas meninas perfeitas, já não sabem mais quem são; com sorrisos falsos e palavras artificiais. Tudo o que você precisa ser, está aí dentro. Chama-se beleza interior. E se você não for você, então quem você será?"
quarta-feira, 2 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Quando você me deixou e me mandou seguir em frente, eu esperei que meus passos obedientes seguissem à diante, mas, meses depois, eles continuam parados no mesmo lugar. Eu gostaria de saber como mudar isso. Madrugada de terça feira chuvosa, fria, vazia… E eu aqui, sentada naquela nossa mesa isolada das demais, encarando os rostos desconhecidos que afogam suas mágoas em doses e mais doses de bebidas que acalentam tamanha solidão. Eu ergo meu rosto cada vez que aquele maldito sininho pendurado na porta ecoa pelo bar, na esperança de ver você chegando com aquele seu sorriso que grita: Desculpa, meu amor… Eu sei, eu me atrasei de novo, mas isso não vai se repetir. Lembra quando você disse isso naquele fim de tarde? Você disse que ia dar o seu melhor para parar de se perder no tempo, mas acho que acabou esquecendo-se disso em algum momento. São 02:35 da madrugada, e você está atrasado a 137 dias, meu amor. Você ainda pretende voltar? Porque se a resposta for sim, eu te espero. Continuo aqui sentada na nossa mesa coberta por bilhetes rabiscados na madeira clara, e uma dose de vodka esquecida. Eu continuo aqui sentada esperando você chegar correndo pra me contar sobre o seu dia, pra reclamar da sua falta de disposição, pra te ouvir choramingar e pedir para que eu faça parar de chover. Eu te espero aqui só pra te ver sorrir, só pra ouvir a sua voz preencher todos meus espaços que ficam vazios toda vez que você sai.
Mas eu sei que você vem… Semana passada você prometeu que vinha. Eu sei, eu sei. Você prometeu tanta coisa sem fundamento que não foi capaz de cumprir… Mas um rabisco esquecido no canto da mesa, escrito com a sua grafia, que diz: “Não esquece que eu sempre volto pros seus braços, pequena.” me faz continuar aqui, encarando meus dedos entrelaçados e trêmulos que são apenas parte de meu nervosismo. Faz tanto tempo que não te encontro, que não te sinto perto de mim. Faz tanto tempo que a sua voz não me atinge tão de perto, e me faz perder a noção das coisas. Faz tanto tempo que eu não me considero completa, e a ideia de que a qualquer momento você pode entrar por aquela porta e voltar para mim, mesmo que apenas no sentido figurado da palavra, me faz sentir como se as coisas pudessem se resolver. Eu sei que elas não podem. Eu sei que elas não vão.
O relógio na parede já nem atraí mais a minha atenção. Tento manter meus olhos longe das nossas frases esquecidas sobre a mesa, e ignorar as mensagens que não param de surgir em meu celular. Elas dizem que você não vem… Me pedem, me imploram para sair daqui e voltar para casa, para deixar de esperar. Elas perguntam por que eu ainda acredito em você, se você continua fugindo de mim e indo para longe, para onde meus braços não conseguem te alcançar. E o seu atraso faz com que todas aquelas perguntas inconvenientes surjam em minha mente mais uma vez. Por que eu continuo aqui? Por que eu ainda te espero? Será que você vem? Será que você, pelo menos dessa vez, fica um pouco mais? Eu não me importo… Eu só espero que você chegue logo e sente-se na minha frente, porque eu preciso te contar sobre todos os dias que passei longe de você. Eu preciso fazer você entender que meus dias são todos repetitivos sem você, e preciso descarregar todas essas palavras que escondi durante meses. Talvez você entenda que minha vida fica tão melhor quando você faz parte dela, e sinta até um pouquinho de pena de mim e então peça pra ficar comigo, pra sempre. Novamente. Talvez você permaneça em silêncio, e se despeça quando amanhecer… É o que você sempre faz, eu sei. Mas eu preciso tanto que você venha só pra eu poder te falar que eu senti a sua falta.
O ressoar do sino ecoa pelo ambiente pela centésima vez na noite, e eu desgrudo meus olhos de meus dedos para mais uma vez encarar a porta. Encarar você.
(Você sabia que toda vez que eu te vejo, meu coração acelera?)
Por que seria diferente agora? O seu olhar tão magnético atraí o meu com tamanha facilidade, e toda a atmosfera ao redor de mim já parece perder todo o seu sentido. Você se mantém imóvel, distante… Eu reviro meu interior em busca daquela menina que outrora já teria saltado da cadeira e corrido até os seus braços, para te abraçar como se estivesse segurando a coisa mais valiosa do mundo ― e talvez estivesse. Mas aquela garota agitada com uma exagerada e desagradável falta de controle, assim como aquele garoto que ao me avistar não conseguia controlar os sorrisos involuntários que teimavam em surgir, desapareceu. Essa garota nova, tão perdida e bagunçada, apenas permanece sentada, quieta… Tentando segurar a vontade de deixar o nó na garganta se desfazer. Tentando segurar a vontade de implorar que você entenda e aceite esse meu amor tão desgastado, mas tão teu.
O som dos seus passos é o único que se destaca em seus ouvidos, e logo você está apenas a centímetros, puxando a cadeira e sentando-se na minha frente, sem romper com o silêncio presente e já tão conhecido nosso. Eu quero esticar a mão e segurar na sua, só pra saber se assim como eu, você também está tremendo. Eu quero aproximar meu rosto do seu pra ver se é apenas a minha respiração que desistiu de se manter sobre controle. Você sabe, eu sempre fui descontrolada demais, e você de menos. Eu peço mentalmente para que você me envie um sinal de que não sou apenas eu que estou sentindo o mundo ao meu redor desaparecer. Você então desvia o olhar do meu, e encara a mesa… E você então sorri. O meu sorriso.
― Achei que já tivessem apagado isso daqui ― Eu achei que sua voz já não fosse mais o meu som favorito. Eu me enganei.
― Eles tentaram, mas… uma pessoa acabou impedindo.
― Você e seu masoquismo sem limites.
― Você e seu orgulho idiota.
― Eu estou aqui, não estou? ― Você sorri novamente, aquele sorriso perdido e sem vida que eu vi quando você se foi. Eu te machuco, eu sei. A minha presença, a minha voz, essa distância toda que por culpa nossa, nos afastou de nós mesmos… Eu sei que te machuco, que destruí com grande parte da sua felicidade, com grande parte dos seus motivos para ser feliz. Eu sei que te fiz deixar de acreditar… Mas eu também deixei. E você, você também me dói tanto. A sua voz, o seu olhar, a sua presença que mesmo tão de perto se mostra tão distante. Você mudou a minha vida pra melhor, mas então você saiu dela, e como é que eu reaprendo a viver sem você?
(E todas as palavras que eu deveria estar falando para você… Eu apenas estou repetindo-as dentro de minha cabeça. O meu silêncio é tudo que você é capaz de ouvir. Me desculpa.)
-(bel♥vesick)
Mas eu sei que você vem… Semana passada você prometeu que vinha. Eu sei, eu sei. Você prometeu tanta coisa sem fundamento que não foi capaz de cumprir… Mas um rabisco esquecido no canto da mesa, escrito com a sua grafia, que diz: “Não esquece que eu sempre volto pros seus braços, pequena.” me faz continuar aqui, encarando meus dedos entrelaçados e trêmulos que são apenas parte de meu nervosismo. Faz tanto tempo que não te encontro, que não te sinto perto de mim. Faz tanto tempo que a sua voz não me atinge tão de perto, e me faz perder a noção das coisas. Faz tanto tempo que eu não me considero completa, e a ideia de que a qualquer momento você pode entrar por aquela porta e voltar para mim, mesmo que apenas no sentido figurado da palavra, me faz sentir como se as coisas pudessem se resolver. Eu sei que elas não podem. Eu sei que elas não vão.
O relógio na parede já nem atraí mais a minha atenção. Tento manter meus olhos longe das nossas frases esquecidas sobre a mesa, e ignorar as mensagens que não param de surgir em meu celular. Elas dizem que você não vem… Me pedem, me imploram para sair daqui e voltar para casa, para deixar de esperar. Elas perguntam por que eu ainda acredito em você, se você continua fugindo de mim e indo para longe, para onde meus braços não conseguem te alcançar. E o seu atraso faz com que todas aquelas perguntas inconvenientes surjam em minha mente mais uma vez. Por que eu continuo aqui? Por que eu ainda te espero? Será que você vem? Será que você, pelo menos dessa vez, fica um pouco mais? Eu não me importo… Eu só espero que você chegue logo e sente-se na minha frente, porque eu preciso te contar sobre todos os dias que passei longe de você. Eu preciso fazer você entender que meus dias são todos repetitivos sem você, e preciso descarregar todas essas palavras que escondi durante meses. Talvez você entenda que minha vida fica tão melhor quando você faz parte dela, e sinta até um pouquinho de pena de mim e então peça pra ficar comigo, pra sempre. Novamente. Talvez você permaneça em silêncio, e se despeça quando amanhecer… É o que você sempre faz, eu sei. Mas eu preciso tanto que você venha só pra eu poder te falar que eu senti a sua falta.
O ressoar do sino ecoa pelo ambiente pela centésima vez na noite, e eu desgrudo meus olhos de meus dedos para mais uma vez encarar a porta. Encarar você.
(Você sabia que toda vez que eu te vejo, meu coração acelera?)
Por que seria diferente agora? O seu olhar tão magnético atraí o meu com tamanha facilidade, e toda a atmosfera ao redor de mim já parece perder todo o seu sentido. Você se mantém imóvel, distante… Eu reviro meu interior em busca daquela menina que outrora já teria saltado da cadeira e corrido até os seus braços, para te abraçar como se estivesse segurando a coisa mais valiosa do mundo ― e talvez estivesse. Mas aquela garota agitada com uma exagerada e desagradável falta de controle, assim como aquele garoto que ao me avistar não conseguia controlar os sorrisos involuntários que teimavam em surgir, desapareceu. Essa garota nova, tão perdida e bagunçada, apenas permanece sentada, quieta… Tentando segurar a vontade de deixar o nó na garganta se desfazer. Tentando segurar a vontade de implorar que você entenda e aceite esse meu amor tão desgastado, mas tão teu.
O som dos seus passos é o único que se destaca em seus ouvidos, e logo você está apenas a centímetros, puxando a cadeira e sentando-se na minha frente, sem romper com o silêncio presente e já tão conhecido nosso. Eu quero esticar a mão e segurar na sua, só pra saber se assim como eu, você também está tremendo. Eu quero aproximar meu rosto do seu pra ver se é apenas a minha respiração que desistiu de se manter sobre controle. Você sabe, eu sempre fui descontrolada demais, e você de menos. Eu peço mentalmente para que você me envie um sinal de que não sou apenas eu que estou sentindo o mundo ao meu redor desaparecer. Você então desvia o olhar do meu, e encara a mesa… E você então sorri. O meu sorriso.
― Achei que já tivessem apagado isso daqui ― Eu achei que sua voz já não fosse mais o meu som favorito. Eu me enganei.
― Eles tentaram, mas… uma pessoa acabou impedindo.
― Você e seu masoquismo sem limites.
― Você e seu orgulho idiota.
― Eu estou aqui, não estou? ― Você sorri novamente, aquele sorriso perdido e sem vida que eu vi quando você se foi. Eu te machuco, eu sei. A minha presença, a minha voz, essa distância toda que por culpa nossa, nos afastou de nós mesmos… Eu sei que te machuco, que destruí com grande parte da sua felicidade, com grande parte dos seus motivos para ser feliz. Eu sei que te fiz deixar de acreditar… Mas eu também deixei. E você, você também me dói tanto. A sua voz, o seu olhar, a sua presença que mesmo tão de perto se mostra tão distante. Você mudou a minha vida pra melhor, mas então você saiu dela, e como é que eu reaprendo a viver sem você?
(E todas as palavras que eu deveria estar falando para você… Eu apenas estou repetindo-as dentro de minha cabeça. O meu silêncio é tudo que você é capaz de ouvir. Me desculpa.)
Assinar:
Postagens (Atom)