Órbita
sábado, 19 de janeiro de 2013
"A rosa é bela, mas os espinhos me assustam tanto. Amar pura e singelamente é a melhor sensação, chega a agonizar. O sentimento de depositar toda a sua esperança, confiança, dá pavor, mas é vicioso, e depois que se ama, não se pode parar. Eu tinha medo disso, essa era a farpa que me dava temor. A que prometia me matar. “Recebemos o amor que acreditamos merecer”, eu li em um livro qualquer. É verdade, e as flores do meu jardim concordam. O eufemismo que se usa quando este sentimento é proferido é gigantesco. Amor sufoca, congela, dá calafrios, mas é doce, gentil, porém amargo e opaco também. Atinge-me como um baque, um encontrão de céu e lua, de sol e mar. De bem e mal estar. Amor é o meu contraponto, meu infinito. Amor é aquele do qual vai muito além da carne e do osso, ele atinge-me na alma."
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