terça-feira, 27 de novembro de 2012

Uma saudade,

outro desespero.
alguém some na vizinhança, aparece uma estrela a mais no céu.
o rio beira os meus pés, me afogo no reflexo dos meus olhos fixados numa estrela prestes a cair da ponta da lua.
ninguém vai voltar pelas promessas, os trens não param, o tempo é recarregado de três em três meses em bateria de relógio no topo de prédios prestes a explodir.
a fumaça me alucinou, mas dos teus lábios provei o teu veneno.
morri ao amar desesperadamente uma saudade que não vem.

-EUDELIRIO

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